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Caramujo Africano

O caramujo africano é uma espécie de molusco nativo da África, introduzida ilegalmente no Brasil há cerca de 20 anos por empreendedores que visavam exploração comercial, substituindo o verdadeiro scargot, ou para produção de iscas que posteriormente seriam utilizadas em “pesque-pagues”. Com o insucesso da operação, muitos criatórios foram abandonados e acabaram ficando fora de controle. Sua presença já foi constatada em 16 diferentes estados brasileiros, de Santa Catarina até o Amazonas, passando por São Paulo. Infelizmente há um destes criatórios abandonados aqui no Jardim Florença, o que é, para nós, motivo de grande preocupação. Obtivemos e publicamos para consulta o Estudo Técnico (clique aqui para ler o estudo técnico) elaborado pela Bióloga Leila de Moraes Coelho, M.Sc., da AgênciaRural, cuja leitura recomendamos. Abaixo, veja um pequeno resumo das principais recomendações deste relatório, além de outras fontes:

1. USE LUVAS DE BORRACHA para manipular o molusco, que, sendo hospedeiro de vários agentes patogênicos, pode transmitir várias doenças muito sérias. As conseqüências podem chegar, em casos extremos, à cegueira e até à morte.

2. NÃO USE SAL. Evite a salinização do solo, o que destruiria o gramado e as plantas por muitos anos. Cal seria preferível!

3. NÃO JOGUE NO LIXO, pois isto irá transferir a infestação para outro local.

4. NÃO ENTERRE CARAMUJOS VIVOS, pois eles podem sobreviver.

5. NÃO UTILIZE VENENOS OU MOLUSCICIDA, uma vez que outros animais e até pessoas podem ser contaminadas ou até mesmo morrerem.

6. PROCEDIMENTO CORRETO:

a. Protegido com luvas de borracha, colete os caramujos e ovos que encontrar, colocando-os em um saco plástico. Certifique-se, antes, que o saco não esteja furado. Os melhores horários para a coleta são pela manhã ou no final da tarde. Em terrenos infestados, o caramujo costuma aparecer após a chuva.

b. Organize coletas periódicas, durante todo o ano, procurando eliminar locais de ocorrência (pneus, latas, entulhos, plásticos, tijolos, telhas, madeiras, etc.) dos quintais e lotes baldios, tentando evitar também ratos, baratas, escorpiões, aranhas, moscas e mosquitos.

c. Em caso de contato acidental com a pele, basta apenas lavar as mãos com abundância de água e sabão. Adote a mesma prática após manuseio dos animais.

d. Não coma, não beba, não fume e não leve a mão à boca durante o manuseio do caramujo.

e. Amarre a boca do saco e o entregue na Portaria, cujo pessoal estará instruído para a disposição final.

f. Água com sabão é uma excelente barreira: aplique a água usada para a lavagem de roupas em uma faixa de aproximadamente 60 cm nos rodapés dos muros, paredes e pisos nas aberturas de portões. Os caramujos não ultrapassarão esta faixa. Esta aplicação terá que ser renovada a cada três semanas ou após a ocorrência de chuvas.

SAIBA MAIS: Clique aqui e veja um estudo técnico realizado.